A autora começa por fazer a si própria,
a pergunta de que me servi para intitular este post e devolve
a resposta, que avalia de óbvia e assertiva, dada a constatação de que as
tendências da educação vão no sentido de “atender as individualidades, privilegiar
as competências e enfatizar a personalização”. Conclui, por isso, que o ambiente
digital não só responde a essas prerrogativas, com ainda as potencia.
Contudo, é imperioso não descurar os
vários estudos sobre os estilos de aprendizagem, por forma a criar ambientes digitais
que respondam às particularidades de cada aprendente. Afinal as plataformas digitais
de educação servem pessoas, tal como o ensino/educação presencial, mas não
realizarão os seus objetivos sem atender, não só aos estilos de aprendizagem, mas
também, aos perfis do aprendente online, sobre os quais a autora se detém
longamente, especificando-os, caracterizando-os e distinguindo-os dos demais aprendentes
presenciais.
A autora sistematiza, em quadro, a
relação entre o perfil do estudante on line, que acaba de caracterizar, a
estratégia didática virtual que lhe deve estar associada e a aplicação na prática
pedagógica virtual.
Por fim e na sequência da análise qua
acaba de nos oferecer, a autora aborda as características de organização e
estruturação a serem observadas na conceção das plataformas digitais para a
educação/aprendizagem formal. Mais uma vez, a autora apresenta em quadro, a sistematização
do que acabou de sugerir.
Talvez menos importante para o contexto,
mas não podia deixar de manifestar o quão interessante foi, para mim, através
deste trabalho, tomar contacto com o “Questionário Honey-Alonso de Estilos de
Aprendizagem” que a autora publica em anexo e que nos permite ver refletido o
estilo de aprendizagem que predomina na nossa forma de ser aprendente.
Eis a razão porque recomendamos à vossa
leitura, este trabalho: reconhecer-se como aprendente onde predomina um dado
estilo, com um perfil que se coadune com a entrega a uma aprendizagem online e
esperando qua a plataforma digital do curso que frequente responda à personalização,
evidencie competências e convide à apropriação de saberes, por gosto.
[1] BARROS, Daniela, “Estilos da aprendizagem em
plataformas digitais”, in MONTEIRO, A.; MOREIRA, A.J. ALMEIDA, A.C. (2012), Educação Online: pedagogia e aprendizagem em
plataformas digitais. Defacto: Santo Tirso -Portugal.